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Política

Entidades denunciam falta de verbas para a Assistência Social na SP de Ricardo Nunes

Entidades cobram diálogo com o prefeito para manter o mínimo da Assistência Social. Na terça-feira (30) tem manifestação na prefeitura para pressionar.

São Paulo – A cidade de São Paulo vive um cenário de descaso crescente em sua política de assistência social. Com um orçamento total de 112 bilhões de reais, a prefeitura destina apenas 2,45 bilhões para o setor. Uma quantia consideravelmente abaixo dos 3,9 bilhões necessários para garantir a sustentabilidade de toda a rede de serviços sociais da metrópole.

Os dados são do Fórum da Assistência Social da Cidade de São Paulo (FAS). Diante da situação, a entidade convoca uma manifestação para terça-feira (30), em frente ao prédio da Prefeitura, no Centro da capital, às 9h. “Precisamos jogar luz no assunto. Já fizemos um ato neste ano. A Prefeitura não nos recebeu. Temos um coletivo de organizações mobilizado junto com o FAS para pedirmos, minimamente, nossas principais pautas”, explica à RBA Madalena Sodré, da ONG Arco Associação Beneficente, que atua no Sul da capital.

Assistência Social afetada
Dentre os serviços afetados estão os Centros para Criança e Adolescente (CCA), o Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo (CEDESP), os Serviços para a População Idosa, os Serviços de Atendimento às Famílias (SASF) e os Centros para Juventude. Além disso, outros especializados no apoio a mulheres vítimas de violência, crianças e adolescentes em situação de risco, e pessoas em situação de rua. “Todos equipamentos estão em situações preocupantes sem o devido investimento, pondo em risco o Sistema Único de Assistência Social na Cidade de São Paulo”, informa o FAS, em nota.

O déficit orçamentário tem impactado diretamente a operacionalização desses serviços. As entidades alertam para o sucateamento evidente nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) e Centros Pop, que enfrentam situações preocupantes.

*RBA

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Cotidiano

PCC explora BR-116 para garantir “plano B” de envio de droga à Europa

PCC domina região do Rio Grande do Norte por onde passa rodovia federal para ter rota alternativa e despachar cocaína pelo porto do Ceará.

São Paulo — Desde que ingressou no tráfico internacional e começou a negociar cargas bilionárias de cocaína, remetidas para Europa e África, o Primeiro Comando da Capital (PCC) precisou expandir os locais usados para o despacho da droga, além de optar por abrir mão do domínio de determinados territórios.

Com tentáculos estabelecidos por todo o país, a maior facção criminosa do Brasil deixou grupos rivais paulatinamente dominarem o tráfico de drogas local, pelo qual perdeu interesse, mas manteve territórios estratégicos, como no Rio Grande do Norte, por causa da BR-116, segundo o Metrópoles.

Essa rodovia federal detém 4.610 quilômetros de extensão e corta praticamente todo o país, ligando os estados do Rio Grande do Sul e Ceará, onde fica o Porto do Mucuripe, em Fortaleza. O local é utilizado como uma rota alternativa, um plano B, para o PCC despachar droga ao exterior quando encontra dificuldades em operar o tráfico internacional pelo Porto de Santos, no litoral de São Paulo, onde concentra sua atuação.

Devido ao grande volume de entorpecente demandado pelos “clientes” do outro lado do Atlântico, negociado em toneladas, a facção paulista passou a despachar as cargas majoritariamente por via marítima, escondidas em contêineres ou submersas nos cascos de navios.

Cerca de 60% de toda a cocaína enviada por via marítima sai do país pelo Porto de Santos, segundo estimativas do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo. Porém, para ludibriar o trabalho da polícia, do MPSP e da Receita Federal, o PCC também passou a operar sua exportação pelos portos do Rio de Janeiro — território de seu maior inimigo, o Comando Vermelho (CV) — e de Fortaleza.

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Economia

Roberto Campos Neto e o terrorismo monetário

É papel do Banco Central administrar as expectativas de mercado, mas o que o presidente da instituição faz é o oposto.

É papel do Banco Central administrar as expectativas do mercado. Administrar expectativas significa atuar para acalmar mercados, reduzir volatilidades, trazer a calma. O que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, faz é o oposto. Diariamente ele procura minimizar as boas notícias, manter o mercado em permanente estados de nervos em relação a dragões de uma inflação que ninguém vê.

Pode ser ignorância. Campos Neto nunca foi reconhecido pelo brilho intelectual. Mais provável é que faça parte da ofensiva bolsonarista para desestabilizar o governo Lula ou, no mínimo, diminuir a possibilidade de vitória em 2026.

Não é normal e o próprio mercado está se dando conta desse terrorismo. Até o jornal Valor Econômico, em geral mais sóbrio, embarcou nessa neurose criada por Campos Neto e deu uma manchete terrorista, atribuindo mudanças do mercado a falas de Gabriel Galípolo – provável sucessor de Campos Neto – em um momento em que as curvas de juros do Brasil espelhavam fielmente as dos Estados Unidos.

Campos Neto vai se desmoralizar por si só. Já há setores bolsonaristas do mercado entendendo que esse terrorismo prejudica a todos. Mas ainda vai fazer muito estrago.

Luis Nassif/GGN

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Opinião

Chega de Bom-mocismo da esquerda

Ou a esquerda reage de forma vigorosa, ou a direita fascista partirá para a violência em estado puro

No mínimo, é hora da esquerda enfiar um focinheira para cachorros loucos nesse bando de fascista que tomou a política brasileira de assalto, na base do tudo ou nada.

Esse canibalismo fascista deu seu passo mais decisivo na eleição de 2018, quando Moro e Bolsonaro se uniram na trama contra a constituição, condenando e prendendo Lula sem qualquer prova de crime, para Bolsonaro virar presidente e, Moro, super ministro.
Detalhe: a mídia aplaudiu!

Sim, a mídia no Brasil, que defende seus interesses em cada linha publicada ou falada, sempre esteve do lado oposto de quem paga a conta, o povo. Aliás nada dá mais lucros para o baronato midiático do que o sistema financeiro que vive de agiotagem as custas da miséria dos pobres.;

Esse ciclo covarde e viciado, que faz com que os ricos sempre ganham cada vez mais sem produzir nada, e os pobres que trabalham, são explorados pelo mesmo sistema, vivam cada dia mais restritos a uma vida de sobrevivência, se muito.

Dito isso, é bom lembrar que a mídia, sobretudo a Globo, jamais se posicionou de fato contra os fascistas quando o grosso das ações desse bando interessam aos poucos que controlam a informação no país.

É nessa levada que os fascistas avançam. Não querem saber de debate, de país, de partido ou ideologia. É tudo feito na base do banditismo e a coisa só piora porque o desespero em enfrentar a justiça só aumenta.

Assim, é no mínimo prudente que a esquerda se antecipe a esses ataques com ações concretas contra o esgoto da chamada extrema direita, do contrário, será esmagada por ela. Chega de tanto bom-mocismo republicano.

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Mundo

China deixa de ser a segunda maior parceira comercial da Argentina

“Não só não vou fazer negócios com a China, como não vou fazer negócios com nenhum comunista” — esta foi uma das frases do então candidato à presidência da Argentina, Javier Milei, durante a campanha eleitoral do ano passado.

“Sou um defensor da liberdade, da paz e da democracia. Os chineses não entram lá”, acrescentou, em entrevista ao jornalista Tucker Carlson, em setembro de 2023.

Quando se tornou presidente, no entanto, Milei tentou contornar a situação e explicar sua posição frente ao gigante asiático.

“Somos liberais. E se as pessoas quiserem continuar a fazer negócios com a China, podem continuar fazendo os mesmos negócios de sempre. O que eu disse é que não vou estar alinhado com os comunistas, e por acaso estou alinhado com os comunistas?”, disse, em outra ocasião, à agência de notícias Bloomberg.

Essa distância entre os países parece ter se materializado na prática: Milei ainda não teve reuniões oficiais com o presidente chinês, Xi Jinping.

Agora, a ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, está tentando outras abordagens ao liderar uma viagem internacional, que inclui uma passagem pela China entre os dias 28 e 30 de abril.

No período que antecedeu a viagem, o governo chinês também demonstrou a sua vontade de “descongelar” a relação. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, afirmou que Argentina e China são “parceiros estratégicos abrangentes”.

Mas, enquanto tudo isso acontece, uma informação espalha-se como um incêndio no mundo dos negócios e da geopolítica: a China deixou de ser o segundo parceiro comercial da Argentina em março.

Segundo o último relatório sobre o intercâmbio comercial argentino, divulgado na semana passada pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), esse lugar hoje pertence à União Europeia, enquanto a China é o terceiro.

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Opinião

Sem passaporte, monitorado pela Polícia Federal e à espera do pior

Contagem regressiva para o julgamento de Bolsonaro.

Melhor Jair Bolsonaro esperar sentado a devolução do seu passaporte apreendido em 8 de fevereiro passado pela Polícia Federal por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que preside o inquérito sobre atos hostis à democracia.

Sentado, não, melhor que ele espere deitado. E que sua defesa não perca tempo em pedir outra vez a liberação do documento. Moraes não tem pressa em responder a qualquer pedido, e muito menos disposição para restabelecer as condições de ir e vir de Bolsonaro.

Ir e vir dentro do Brasil, sem problema. Bolsonaro goza de pleno direito desde que respeite certas restrições. Por exemplo: está proibido de se comunicar com os outros investigados. Não é aconselhável que volte a investir contra a justiça como já fez tantas vezes.

r para o exterior tiraria Bolsonaro do radar imediato da Polícia Federal. Ele pode não notar, mas é monitorado o tempo inteiro. Uma vez no exterior, em território governado pela extrema-direita, talvez desejasse ficar por lá sem data de retorno. Férias? Exílio?

Vai saber o que se passa na cabeça dele. Nem aos filhos ele confessa. Todos se disseram surpreendidos com a decisão do pai de aproveitar parte do carnaval para refugiar-se na embaixada da Hungria no Brasil. Só não surpreendeu Carlos, que o visitou por lá às escondidas.

Carlos, sempre Carlos. É o filho mais ligado a Bolsonaro, e o mais problemático. É também aquele que o pai machuca sem piedade. Bolsonaro o obrigou a candidatar-se a vereador para derrotar a própria mãe que pretendia se reeleger vereadora, e ele a derrotou com os votos do pai.

Bolsonaro não admite, mas está preocupado com sua capacidade em declínio de atrair multidões. Com as chaves dos cofres públicos nas mãos, e o poder que o cargo de presidente lhe conferia, era-lhe fácil reunir gente aonde quer que fosse e para o que quisesse.

De resto, a expectativa de manter-se no poder operava a seu favor. Essa expectativa transferiu-se para seu sucessor. E Bolsonaro vive hoje a contar os meses, os dias e as horas que o separam de uma mais do que certa condenação. Se fosse condenado só pelo golpe que fracassou…

Se fosse só por isso, o que não seria pouco, se declararia preso político, vítima de uma injustiça. Seguiria repetindo a cantilena de que não planejou golpe algum, de que golpe não se faz sem armas e tanques nas ruas, e coisa e tal. No máximo, houve uma proposta de golpe.

Mas ser também condenado por roubar joias do acervo presidencial, falsificar atestados de vacinação contra a Covid, e sabe-se lá mais o quê… Moraes revelará quando chegar o momento. E as provas serão tão fartas que a falação de Bolsonaro será rebaixada à condição de mimimi.

*Blog do Noblat

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Política

Lula expressa solidariedade a primeiro-ministro da Espanha

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ligou nesta quinta-feira (25/04) para o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, para prestar solidariedade em meio ao inquérito contra sua esposa, Begoña Gómez, que pode levar à renúncia do chefe de governo.

“Conversei com Pedro Sánchez para prestar solidariedade a sua liderança e papel por uma Espanha democrática e cada vez mais justa, próspera e humana. Sua força e papel são importantes para o seu país, para a Europa e para o mundo”, afirmou o mandatário nas redes sociais.

Sánchez, líder do Partido Socialista Operário Espanhol (Psoe), disse que analisa a possibilidade de renunciar após a Justiça abrir um inquérito contra Begoña Gómez por suposta corrupção e tráfico de influência.

Lula é aliado de Sánchez, com quem se reuniu no mês passado, no Palácio do Planalto. Na última terça (23/04), o presidente defendeu inclusive a criação de uma articulação com o premiê da Espanha e o presidente da França, Emmanuel Macron, para enfrentar o “crescimento da extrema direita a nível internacional”.

*Opera Mundi

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Mundo

Vídeo: Mais um homem negro morre sufocado em ação policial nos EUA

Mais um ser humano negro calado e sufocado até a morte pela polícia na terra da democracia e da liberdade de expressão irrestrita.

A bofetada de realidade na cara dos cretinos que usam esse país doente e preso ao ódio como métrica do mundo livre.

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Política

Cid vai à Polícia Federal e colabora com investigação nos EUA sobre joias de Bolsonaro

Cid participou de uma videoconferência com investigadores que estão nos Estados Unidos.

Nesta sexta-feira (26), Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi conduzido à sede da Polícia Federal para contribuir com as diligências realizadas nos Estados Unidos. Na qualidade de colaborador, o tenente-coronel está fornecendo esclarecimentos fundamentais para os trabalhos dos policiais no inquérito que investiga joias e presentes recebidos e ilegalmente comercializados por Bolsonaro, informa Bela Megale, em O Globo.

Cid participou, inclusive, de uma videoconferência com investigadores que estão nos EUA, conduzindo novos depoimentos sobre o caso. Na quarta-feira, um agente e um delegado partiram para o país, onde estão sendo realizadas novas oitivas. Entre os interrogados estão pessoas envolvidas na operação de compra ou venda dos itens.

As diligências estão programadas para ocorrerem em Miami (Flórida), Wilson Grove (Pensilvânia) e Nova Iorque (NY).

De acordo com a investigação da PF, Cid, que ex- braço-direito de Bolsonaro, foi o principal articulador da comercialização ilegal dos presentes recebidos pelo ex-presidente. Em junho de 2022, o tenente-coronel esteve pessoalmente na loja Precision Watches, em Willow Grove, para vender um relógio Rolex, presente do regime da Arábia Saudita, além de um modelo Patek Philippe.

O montante total da venda foi de US$ 68 mil, equivalente a aproximadamente R$ 348 mil na cotação da época. Um comprovante de depósito foi armazenado no celular de Cid como evidência do negócio.

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Política

Bolsonaristas relativizam iniciativa dos EUA de banir TikTok após apoiarem discurso a favor da liberdade de expressão

Aliados de Lula e integrantes de partidos de esquerda afirmam que o discurso da oposição não é consistente: tratamento é diferente ao que foi feiro ao Brasil quanto às decisões de Moraes.

Dias após ecoar as palavras de Elon Musk, proprietário da plataforma X (antigo Twitter), apoiadores de Bolsonaro (PL) e outros opositores ao governo Lula (PT) têm tentado reduzir a importância do possível banimento do TikTok nos Estados Unidos e os potenciais impactos desse episódio nos embates envolvendo as redes sociais no Brasil.

Diante da análise de que as restrições ao Twitter e ao TikTok em cada país representam realidades distintas, discursos favoráveis à liberalidade nas redes têm sido moderados e parlamentares adotaram posturas diversas.

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), identifica traços de censura na decisão americana, enquanto outros a enxergam como uma questão geopolítica, como Hamilton Mourão (Republicanos-RS), senador, ex-vice-presidente de Bolsonaro e general da reserva.

Representantes da esquerda apontam incoerências nesse posicionamento, considerando que, no Brasil, bolsonaristas protestam contra o banimento e a suspensão de contas e usuários no X, acusados de disseminar notícias falsas.

No domingo (21), durante um evento no Rio, Bolsonaro elogiou Musk como “um ícone da liberdade” e destacou “que seu objetivo é promover a liberdade em todo o mundo”. Entretanto, em relação às possíveis restrições ao TikTok nos EUA, o presidente tem mantido silêncio.

Na quarta-feira (24), o presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou um projeto de lei que concede nove meses para a empresa vender suas operações. A ByteDance, controladora do aplicativo, precisará transferir o controle para americanos se desejar continuar operando legalmente no país.

Defensores do projeto argumentam que a relação da China com a ByteDance pode representar riscos à segurança nacional dos EUA, pois a empresa poderia ser obrigada a compartilhar dados com o governo chinês.

Parlamentares da oposição a Lula veem essa situação como diferente do Brasil.

– Acho que não se trata de censura, já que outras plataformas permanecerão disponíveis. Aqui existe um claro viés político contra um determinado grupo. Nos Estados Unidos, isso faz parte da Guerra Fria 2.0 – afirmou Mourão.

Por sua vez, o deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ) argumenta que não se pode comparar as decisões do Congresso americano com as da Justiça brasileira. “Uma diz respeito à segurança nacional, a outra se refere a crimes de opinião”.

Alguns consideram o banimento de uma rede social mais do que uma ameaça, mas uma forma de censura – termo usado pelos bolsonaristas para descrever a suspensão de contas em redes sociais no Brasil.

– Eu, inicialmente, sou contra [o banimento da rede social]. Acredito que existem outras maneiras de lidar com as redes sociais. Mas a questão lá não se trata de liberdade de expressão. É uma questão comercial – disse Rogério Marinho, que também atuou como ministro de Bolsonaro. – Acho que pode ser considerada censura. Quando os Estados Unidos adotam esse tipo de medida, mesmo que seja uma retaliação, uma guerra comercial, acredito que não seja o caminho mais adequado. Isso estabelece um precedente ruim – acrescentou.

Musk tornou-se um aliado do bolsonarismo no Brasil em sua luta contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O empresário chegou a chamá-lo de ditador, pedir seu impeachment e ameaçou não cumprir ordens judiciais. Pelas declarações, agora é investigado pela Polícia Federal, diz a Folha.

Aliados de Lula e integrantes de partidos de esquerda afirmam que o discurso da oposição não é consistente no que diz respeito ao tema. Para eles, o tratamento é diferente ao que foi dispensado ao Brasil, quanto às decisões de Moraes.

– Imagina a gritaria ‘contra a censura’ se fosse na China, em Cuba, na Venezuela. (…) Como é que ficam agora os defensores da ‘liberdade de expressão’ do mentiroso Elon Musk e do seu bando de fascistas? Ditadura contra a rede social dos outros é colírio, né? – disse a presidente do PT e deputada, Gleisi Hoffmann (PR).