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Opinião

MBL, a lixeira da política

Mesmo partidos formados por aquele estilo original do pior oportunismo, como é o caso do PL, e outras sub porcarias, em termos de boca de lixo, o MBL, que ninguém sabe o que é, supera até o baixo clero do esgoto.

Aquilo é um ajuntamento de delinquentes juvenis, bandidinhos furrecas que, de tão incompetentes e ocos, não conseguiram sequer criar um nome próprio, apresentando-se, depois das manifestações de 2013, como MBL, nome caricaturado do MPL (Movimento Passe Livre).

Essa porcaria, que tem proprietário gigolô, chama MBL e inventou uma justificativa idiota para uma logo imbecil, Movimento Brasil Livre, que nada quer dizer. O que sintetiza essa espécie de novo cangaço na política nacional é a participação no Congresso de um furúnculo chamado Kim Kataguiri, que, convidado por Sergio Conti, na GloboNews, para falar de economia, na hora da entrevista, disse que não tinha qualquer formação nessa área e que era um graduando de direito.

Kataguiri foi imediatamente desancado por Conti dizendo, em outras palavras, que o fedelho não passava de uma mentira com o rabo de fora.

O MBL é isso, mas ainda pior é a casa original do Mamãe Falei, Fernando Holiday, Gabriel Monteiro e outros marginaizinhos que, com certeza, recebem financiamento de algum esperto a quem servem.

O fato é que está na hora de excretar essa bolha de pus chamada MBL e desaparecer com essa milícia fascista, que vive e sobrevive muito bem de banditismo político.

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Política

Aprovado projeto de Tarcísio que entrega aos ruralistas áreas públicas com 90% de desconto

Com o PL do governador de São Paulo, fazendeiros que já ocupavam áreas do estado de maneira irregualr têm agora até 31 de dezembro de 2026 para aderir ao programa e legalizar tudo pagando apenas 10% do valor.

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (24) projeto do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) que, na prática, entrega para ruralistas fazendas públicas com descontos de até 90%. Trata-se do Projeto de Lei 1.589/23, de autoria do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) que amplia o prazo para adesão ao programa estadual de regularização de terras. Ou seja, aqueles que já ocupam grandes áreas públicas há décadas, de maneira irregular, agora têm até 31 de dezembro de 2026 para aderir ao programa e pode legalizar tudo pagando apenas 10% do valor.

São grandes fazendas localizadas na região do Pontal do Paranapanema, ocupadas há décadas por latifundiários. Ou seja, grandes fazendeiros com propriedades que se estendem inclusive por outros estados. Essas terras, consideradas devolutas, deveriam ser destinadas a programas de reforma agrária, segundo o artigo 188 da Constituição.

O governador Tarcísio, porém, se esforçou para aprovar seu projeto, ressuscitando assim a lei Lei nº 17.557, aprovada em 2022, cujo prazo para adesão caducou em 20 de janeiro passado. Ou seja, sem a prorrogação desse prazo, o programa de regularização fundiária perderia a função. O bolsonarista aparentemente venceu as dificuldades, reuniu a base na aprovação e com isso poderá anunciar a boa nova aos ruralistas aliados na Agrishow. O evento, que é o principal do agronegócio, começa neste dia 29, em Ribeirão Preto.

Na sessão extraordinária da tarde de hoje a base compareceu em peso. Foram 57 votos favoráveis. E a oposição fez o que pode para tentar barrar o projeto que tramitou em regime de urgência e sem transparência.

*RBA

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Política

Medicamentos e serviços terão redução de 60% em impostos. Veja lista

Para ter direito ao benefício, será necessário observar um conjunto de regras aplicadas às operações que envolvem a lista de bens e serviços.

Um total de 14 bens e serviços terão redução de 60% na alíquota geral, segundo o primeiro principal texto de regulamentação da reforma tributária sobre o consumo. O Ministério da Fazenda apresentou o levantamento na manhã desta quinta-feira (25/4).

A lista inclui, entre outros, serviços de educação e de saúde e medicamentos. Há um conjunto de regras que deverão ser observadas nas operações que envolvem esses bens e serviços para ter direito ao benefício.

Por exemplo, no caso dos medicamentos, é exigido o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ou a produção por farmácias de manipulação.

alíquota média do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que compreende o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de natureza estadual e municipal, e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), federal, ainda será definida, mas a referência média é de 26,5%.

O valor vai depender da listagem completa de exceções que serão aprovadas.

Veja quais são os bens e serviços que terão redução de 60% na alíquota:

  • serviços de educação;
  • serviços de saúde;
  • dispositivos médicos;
  • dispositivos de acessibilidade próprios para pessoas com
  • deficiência;
  • medicamentos;
  • produtos de cuidados básicos à saúde menstrual;
  • alimentos destinados ao consumo humano;
  • produtos de higiene pessoal e limpeza majoritariamente
  • consumidos por famílias de baixa renda;
  • produtos agropecuários, aquícolas, pesqueiros, florestais e
  • extrativistas vegetais in natura;
  • insumos agropecuários e aquícolas;
  • produções nacionais artísticas, culturais, de eventos, jornalísticas e audiovisuais;
  • comunicação institucional;
  • atividades desportivas; e
  • bens e serviços relacionados a soberania e segurança nacional,
  • segurança da informação e segurança cibernética.
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Opinião

Procura-se uma direita no Brasil

Um troço, liderado politicamente por Bolsonaro, presta?

O que esse asno diz que possa ao menos ser contraditado?

Que a direita, no Brasil, terceirizou para a mídia o seu papel, em 2003, todos sabem, mas essa direita pelo menos funcionava por aplicativo com calendário e calculadora. Agora, o que se tem no Brasil é uma galeria de besteirol requentado do nível de um Kataguiri, um Gayer, um Níkolas.

Essa gente que acha que política se faz como conteúdo para o tik tok.

Imaginar que Janaína Paschoal diria que Bolsonaro é um “imprestável”, que não tem receita sequer de um pirulito em seu menu, é porque nem mentira de Google essa gente consegue emplacar no conforto de suas burrices.

Nisso, não há nada de surpreendente, quem sugeriria que esse bando de picaretas e oportunistas, corruptos até a medula, que comandou o país de 2019 a 2022, teria condição de se reconfigurar para criar uma oposição minimamente inteligível, impossível.

Qualquer coisa que escanear no cérebro dessa gente, o que se verá na imagem é cocô. Se a mídia industrial no Brasil é o que é, imagina um sub baixo clero dessa direita esquizofrênica.

Falando nisso, aonde foi parar o irônico Kim, que surgiu ao lado de Holiday fazendo piada de pobre e de todo o tipo social isolado das instituições que, historicamente, sempre sofreram. O sujeito virou um jiló, mostrando como a direita está derrotada.

Na verdade, não existem conexões dentro da direita que pudesse criar um ciclo de cobrança do governo com dados que trouxessem um outro visor, mesmo que não se concorde com ele. Mas nada, essa gente usa a política para fazer molecagem. Isso pode ser levado a sério, quando o assunto, por exemplo, é a economia do país?

Então, meus amigos, aqui vai um aviso, a direita brasileira é um telefone sem fio, sem dispositivo ou mesmo concatenado com o pensamento limitado que sai da internet. Daí, fica impossível, até mesmo para Janaína, engolir esse rebotalho comandado pelo cérebro de Bolsonaro.

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Política

Anistia Internacional denuncia operação da PM de Tarcísio em relatório global

Relatório com dados de 156 países destaca denúncias de execuções sumárias, torturas e prisões forjadas pela PM paulista. E menciona ações policiais na Bahia e no Rio de Janeiro.

A Anistia Internacional denunciou em âmbito internacional as violações das duas fases da operação autorizada pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) na Baixada Santista, que matou ao menos 84 pessoas. A entidade detalha a violência praticada por agentes da Polícia Militar no litoral de São Paulo no relatório global sobre violações de direitos humanos “O estado dos direitos humanos no mundo”, divulgado nesta quarta-feira (24). O documento destaca as denúncias de “execuções sumárias, tortura e prisões forjadas” nas ações da PM até 1º de abril, quando a segunda fase da Operação Escudo foi encerrada.

relatório, porém, menciona apenas as mortes do período de julho a setembro de 2023, correspondente à primeira fase da operação Escudo, quando 28 pessoas foram mortas em 40 dias. No entanto, a organização acredita que o dado esteja subestimado diante da gravidade da situação. Já a segunda fase, chamada oficialmente de Verão – e que não foi contabilizada no documento – pelo menos 56 pessoas morreram em toda a região, segundo dados oficiais. Mas o número de mortes pode superar 62.

No início de abril, a deputada federal Luciene Cavalcante, o deputado estadual Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi, todos do Psol, denunciaram Tarcísio e o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, ao Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, na Holanda. Os parlamentares os acusam de crimes contra a humanidade por conta das dezenas de mortes na operação policial. De acordo com parlamentares, a decisão de levar as acusações surgiu da ausência de investigações a respeito das suspeitas de “execuções sumárias, tortura e prisões forjadas” nas ações.

Violência policial e impunidade
A Anistia Internacional também faz menção a ações policiais na Bahia e no Rio de Janeiro. Entre elas, os seis dias de operação da PM na Favela da Maré, na capital fluminense, que deixaram 120 mil moradores sem luz, atendimento médico e aulas. A organização contabiliza que pelo menos 394 pessoas foram assassinadas por policiais em operações apenas nos três estados.

“Intervenções policiais continuaram a causar a morte de crianças e adolescentes. Em 7 de agosto, a polícia matou Thiago Menezes, de 13 anos, quando ele passeava em uma motocicleta. Em 4 de setembro, o Tribunal de Justiça do Rio decretou a prisão preventiva de quatro PMs envolvidos no crime. Em 12 de agosto, Eloah Passos, de 5 anos, foi atingida por uma bala perdida enquanto brincava dentro de casa. Em 16 de agosto, Heloísa Santos, de três anos, morreu após ser baleada dentro do carro com sua família”, lembra o relatório.

*RBA

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Esporte

Presidente de CPI do futebol endossa pedido da ANAF pela paralisação do Brasileirão

orge Kajuru, presidente da CPI que investiga a manipulação no futebol brasileiro, concordou com associação de árbitros

O senador Jorge Kajuru, que também é o presidente da CPI das manipulações de jogos e apostas esportivas, endossou o pedido da ANAF (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol) para que o Brasileirão 2024 seja paralisado.

Em declaração no Senado, Kajuru afirmou que tem o apoio da Polícia Federal e da Procuradoria Geral da República (PGR) para seguir com as investigações. O senador também informou que o atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, será julgado nesta quarta (24). No entanto, este é um processo relativo a seu afastamento em 2023. A ANAF emitiu uma nota oficial, que foi assinada por Salmo Valentim, presidente da associação.

Leia a nota da ANAF:

“Não há outro caminho: É PRECISO PARAR O BRASILEIRÃO 2024 antes que faça o VAR virar caso de polícia. Tenho recebido numerosos telefones de julgados insatisfeitos e já há um grupo volumoso que deseja, em protesto ao que está ocorrendo, interrupção do campeonato brasileiro já nas próximas rodadas.

Tudo isso ocorre graças a um show de horrores onde o protagonista principal é o ex-afastado presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que está mais preocupado com o seu volumoso salário na entidade, do que, por exemplo, em pagar as ÁRBITRAS que estão trabalhando de graça para a CBF. Desde o ano passado, a arbitragem feminina atua sem receber em diversos torneios femininos nacionais. Isso mostra bem o retrocesso que sua gestão causa ao futebol e à arbitragem brasileira.

Eu já disse algumas vezes que Wilson Seneme está despreparado para estar no cargo que substituiu sem nenhum projeto. Aliás, qual a formação acadêmica dele?

Não precisa ser especialista no assunto para atestar que o ex-diretor de julgados da Conmebol, demitido sob pressão de alguns países, por bom senso, diante de tudo o que estamos vendendo e vivendo, no mínimo deveria ser afastado. Ele não tem comando e fez a arbitragem brasileira chegar ao fundo do poço, sendo exposto no Senado Federal por um dirigente inconsequente que mesmo sem provas, insiste em dizer que o Brasil possui julgados que manipulam resultados. Isso não pode ser apenas o VAR sob suspeita, pois pode gerar sérios prejuízos à imagem da arbitragem.

Pelo bem do futebol, o BRASILEIRÃO precisa ser paralisado! E uma boa parcela de julgados está disposta a dar grito esse de liberdade por não aguentarem mais tamanha indiferença e pouco por parte do presidente da CBF que em respeito ao futebol deveria ter vergonha na cara e renunciar”.

TNTsports

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Mundo

Cientista questiona serviço de inteligência israelense: “O que é pior? Não saber dos ataques ou saber e não fazer nada?”

Após renúncia do diretor do serviço de inteligência, Pedro Costa Jr. analisa o debate global sobre a falta de eficácia do sistema israelense.

A guerra entre Israel e Hamas teve um novo desenvolvimento que atraiu a atenção da mídia na última segunda-feira (22/04), quando o diretor do serviço de inteligência militar israelense, General Aharon Haliva, renunciou após assumir a responsabilidade por não detectar o ataque do Hamas em 7 de outubro e pelo desencadear da guerra que já vitimou mais de 30 mil pessoas apenas na Faixa de Gaza.

O grande questionamento feito globalmente sobre os serviços de inteligência de Israel aponta para dois caminhos: O que é pior? Um serviço de inteligência sofisticado como o de Israel não saber dos ataques ou saber e não fazer nada?

“Estava acompanhando a CNN Internacional e o grande questionamento é o seguinte. O que é pior? Um serviço de inteligência tão caro como o de Israel, tão sofisticado, badalado, não saber dos ataques ou saber e não fazer nada? Esse debate alcançou o mundo”, afirma o cientista Pedro Costa Júnior em entrevista ao GGN.

Na visão de Costa Júnior, a demissão indica uma certa fragilidade do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por desmentir a eficácia do serviço de inteligência de Israel, considerado um dos melhores do mundo até então.

“É o primeiro alto escalão que renuncia desde os ataques do Hamas no dia 7 de outubro do ano passado, e que expôs o famoso, famigerado serviço de inteligência de Israel, dito como o serviço de inteligência mais sofisticado do mundo. Basta ver o que Israel destina do seu orçamento público para esse serviço de inteligência”, observa.

*GGN

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Política

A mando de Zambelli, hacker Delgatti criou alvará falso para soltar integrante de facção condenado a mais de 200 anos

O objetivo, segundo a PGR, era “obter vantagem de ordem midiática e política” desmoralizando o sistema de Justiça

O hacker Walter Delgatti incluiu um falso alvará no sistema da Justiça para soltar um preso integrante da facção criminosa Comando Vermelho condenado a mais de 200 anos de prisão, informa o Blog da Julia Duailibi, no portal g1.

A informação consta em denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que denunciou Delgatti e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pela invasão do site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Zambelli foi denunciada como mandante do crime.

De acordo com a PGR, Delgatti invadiu outro sistema da Justiça (o Sistema Eletrônico de Execução Unificado – SEEU) e incluiu um documento para libertar Sandro Silva Rabelo, o Sandro Louco, que está preso em Mato Grosso e é tido pela polícia local como um dos líderes da facção Comando Vermelho.

Sandro Louco cumpre mais de 200 anos de prisão por conta de 15 condenações. Entre os crimes cometidos estão homicídio, latrocínio, sequestro, porte de arma, roubo e organização criminosa.

À reportagem, o Tribunal de Justiça do Mato Grosso confirmou que Sandro Louco permanece preso, mas não detalhou se o alvará chegou a constar no sistema ou em qual momento foi percebido que se tratava de um documento falso.

Delgatti também incluiu alvará para a soltura de três presos no Distrito Federal. A reportagem acionou o Tribunal de Justiça do DF mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

“Os alvarás de soltura, portanto, foram elaborados a partir de invasão a sistema do CNJ. Não obstante terem sido gerados no âmbito do sistema competente, o conteúdo é falso, já que não houve o prévio regular procedimento interno, nem a assinatura real da autoridade competente”, diz a PGR, em denúncia contra Delgatti.

Segundo o órgão, Delgatti invadiu o site do CNJ “maneira livre, consciente e voluntária, sob comando da senhora Carla Zambelli” e “emitiu documentos ideologicamente falsos, com o fim de prejudicar valores juridicamente protegidos”.

Segundo o documento da PGR, Delgatti e Zambelli buscavam “obter vantagem de ordem midiática e política” por meio de um “projeto de desmoralização do sistema de Justiça”. O órgão aponta que o objetivo era causar danos ao funcionamento do judiciário, causando desconfiança por parte da população. A PGR diz que o movimento é semelhante ao que foi feito contra as urnas eletrônicas.

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Política

Além de matar pessoas, governo Tarcísio quer matar a TV Cultura

A verduga da Fundação Padre Anchieta é a Secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativa do Estado de São Paulo Marilia Marton.

Já escrevi que o governo Tarcísio de Freitas é a maior ameaça política do país. Está miliciando a Polícia Militar, primeiro incentivando os genocídios e, agora, conferindo poder de fiscalização. Depois, investindo contra todas as instituições independentes.

Sua última investida é sobre a Fundação Padre Anchieta, que administra a TV Cultura, e um dos símbolos da sociedade civil paulistana. Ao longo do tenebroso período bolsonarista, a Cultura conseguiu se safar relativamente inteira, com exceção de alguns âncoras das rádios.

A verduga da Fundação Padre Anchieta é a Secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativa do Estado de São Paulo Marilia Marton. Apenas reeditou a perseguição que o governo Bolsonaro empreendeu contra a Fundação.

Sua primeira atitude foi cortar totalmente as verbas de manutenção da Fundação – aquelas destinadas a pagamento de salários, reformas, manutenção e lançamento de programas. Em março houve o bloqueio de R$ 35 milhões para a fundação, que teve que se virar com projetos para terceiros.

Financiamento: A Secretaria da Cultura questiona o alto custo de produção da TV Cultura, defendendo uma redução de despesas. A FPA argumenta que a verba recebida é insuficiente para manter a qualidade da programação e que cortes afetariam negativamente os serviços prestados.

Gestão: A Secretaria da Cultura deseja ter maior controle sobre a gestão da FPA, incluindo a nomeação de diretores. A FPA defende sua autonomia como entidade de direito privado, reivindicando liberdade para tomar decisões estratégicas.

Conteúdo: A Secretaria da Cultura busca direcionar a programação da TV Cultura para um público mais amplo, com foco em entretenimento e divulgação dos feitos do governo. A FPA defende a manutenção de uma programação educativa e cultural de qualidade, mesmo que direcionada a um público de nicho.

Futuro da FPA: A Secretaria da Cultura avalia diferentes modelos para o futuro da FPA, incluindo a privatização ou a fusão com outras entidades. A FPA defende sua permanência como instituição autônoma, com foco na produção de conteúdo educativo e cultural.

Antes disso, não passou incólume pelo governo José Serra, mas por puro oportunismo de Paulo Markun, que assumiu a presidência. Serra estava em fim de governo estadual e Markun ambicionava ser reconduzido ao cargo. Para mostrar serviço, rompeu o contrato com Heródoto Barbero, por críticas ao preço do pedágio, e a mim próprio, por críticas que fiz à iniciativa de Serra de gastar publicidade da Sabesp no Nordeste.

Mas, em ambos os casos, foi decisão individual de Markun. Quem me contou, na época, foi o Secretário de Cultura João Sayad. O arroubo de Markun acabou irritando o próprio Serra, que foi responsabilizado pelas demissões.

Depois de ter sido desligado da Fundação, por manter postura independente, recebi convite da TV Brasil. E fui alvo de reportagem sensacionalista da jornalista Vera Magalhães, na Folha, me “acusando” de ter sido contratado sem licitação. A repórter ouviu a próprio FPA, que falou o óbvio: não podia haver licitação para a contratação de comentaristas. Vera cortou esse trecho da reportagem. E o factóide quase gerou uma CPI proposta pelo deputado Roberto Freire.

Curiosamente, a única irregularidade da FPA ocorreu com a própria Vera, âncora do Roda Viva: a prorrogação do contrato de Vera com a FPA, assinada quatro meses antes do término do anterior, violou a lei proibitiva de assunção de despesas em final de gestão.

Nenhum dos episódios teve responsabilidade da FPA. Foram atitudes individuais de jornalistas ambiciosos. O modelo institucional da FPA, até agora, tem permitido a manutenção de uma programação de qualidade.

*Luis Nassif/GGN

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Política

PGR denuncia deputada Carla Zambelli e hacker Walter Delgatti por invasão ao site do CNJ

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, formalizou denúncia contra a deputada federal Carla Zambeli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti Neto no contexto das investigações sobre a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A informação é de Julia Duailibi, no g1.

A denúncia inclui o cometimento de 10 crimes, incluindo sete relacionados à invasão de dispositivo informático, conforme estipulado no artigo 154-A do Código Penal, e três por falsidade ideológica, previstos no artigo 299 do mesmo código, devido à inserção de documentos falsos no sistema.

De acordo com a Polícia Federal, a invasão ao site do CNJ ocorreu em novembro de 2022. No dia 4 de janeiro de 2023, Delgatti inseriu documentos falsos no sistema do órgão, incluindo um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), supostamente assinado pelo próprio magistrado.

Em depoimento à PF, Delgatti afirmou que Zambeli redigiu o falso mandado, uma alegação que a deputada nega veementemente. Além disso, o hacker adicionou ao sistema uma falsa quebra de sigilo das contas bancárias do ministro.